Na Rua do Pinheiro

terça-feira, 31 de maio de 2011

Dia Mundial da Criança 2011

O Dia Mundial da Criança, oficialmente, é 20 de Novembro data que a ONU reconhece como Dia Universal das Crianças por ser a data em que foi aprovada a Declaração dos Direitos da Criança. Porém, a data efetiva de comemoração varia de país para país. Em Portugal o dia das crianças é festejado em 1 de Junho pois o mês de Maio homenageia Maria, mãe de Jesus. O dia da criança foi comemorado, pela primeira vez, no mundo inteiro a 1 de Junho de 1950.

Devemos pensar nas crianças todos os dias. Mas neste dia todos temos de gritar, alertando para o facto das crianças continuarem a sofrer de maus tratos, doenças, fome e discriminações, violência e que continuam a ver a guerra perto de si.
Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social o direito ao amor, à compreensão, alimentação, aos cuidados médicos, à educação gratuita, à proteção contra todas as formas de opressão para poderem crescer num clima de paz e fraternidade.


Infelizmente, este meu poema continua actual. Sabem, foi escrito no Ano Internacional da Criança que ocorreu em 1979. (!!!!) Gostaria que para o ano ele estivesse desatualizado...




Disseram que és pequenino,

Que não tens onde brincar,

Que és criança de nome,

De tamanho e de pensar.


Disseram que moras em bairros,

Barracas feitas de nada,

Que tens caminhos de lama

E camisa esfarrapada.


Disseram que és espancado

Por gente que não tem pão

Que és nas poças lavado

E dormes num enxergão.


Disseram que abusaram

Desse teu corpo a florir

Que alguém teve a coragem

De mudar o teu sentir


Disseram que a tua mãe

Te pariu e não te olhou

Em alguma porta ou lugar

Houve alguém que te encontrou.


Disseram que não tens livros

Nem tão pouco sabes ler.

Que não tens um professor,

Nem escola para aprender.


Disseram que passas fome,

Tens dores, teu ventre aumenta,

Que a tua vida se esvai

Numa morte muda e lenta.


Foste bastante focada

Criança do nosso tempo

Palavras que foram ditas

E levadas pelo vento!


Um xi-coração muito grande e apertadinho


sábado, 28 de maio de 2011

O Sábio Sebastião

Escrito pela Turma do 3ºE

Susana

João J.P.

Vanessa MAlexandra

Vasil M.

Cátia Sofia

Tiago Miguel

Solange Isabel

Pedro Fidalgo

Tânia Soraia


Era uma vez um toiro que vivia numa jaula com uma porta muito esquisita.

O toiro era muito bravo e não entrava ninguém pois a porta estava fechada para que ninguém se aproximasse.

Havia um sábio que andava a correr mundo, viajava de terra em terra.

Queria chegar ao Ribatejo pois tinha muita vontade de conhecer um toiro bravo.

O Sábio, que se chamava Sebastião, tinha uma caixa mágica com três mil anos, que lhe dava todo o poder que ele quisesse.

Ao chegar perto da jaula, abre a caixa mágica e tira uma capa vermelha que põe sobre os ombros. Logo, torna-se invisível.

Mas a porta estava trancada e então disse as palavras mágicas:

- Abracadabra! Cabeça de cabra! Abre-te porta para me dar entrada!

A porta abriu-se e o toiro quis atirar-se ao sábio Sebastião. Disse o sábio:

- Abracadabra! Cabeça de Cabra! Eu vou dizer! Tu és bravo, mas vais esquecer!

O toiro ficou manso a olhar para o sábio.

E assim, o sábio ficou muito feliz por estar ao pé de um bicho tão bravo e nada lhe acontecer.

A partir daí os toiros vieram para as praças e começaram a haver toiradas com forcados.