Na Rua do Pinheiro

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Literatura dos Melhores Escritores do Mundo (Cont.) O Náufrago

Capítulo escrito e ilustrado pela turma da professora Adelaide


Pérola e Rubi brincavam no jardim do Coral Azul. Aproveitavam o dia radioso, após uma noite de tempestade, tempestade essa, que tinha sido terrível. Estavam contentes por a manhã não estar tempestuosa. Brincavam com alegria. As suas gargalhadas ecoavam pelo mar dentro.Por fim, pararam a descansar num banco de coral que havia no jardim.
De repente, diz o Rubi:
- Pérola, senti alguma coisa a tocar na minha cabeça.
Sabes, as correntes estão fortes e empurram tudo à sua frente.
Olharam para trás e viram uma garrafa que brilhava entre as rochas, com o sol a bater-lhe.
Rubi diz:
- Repara, está um papel dentro da garrafa. Vamos ver o que é?
- Vamos ver. Pode ser um mapa de um tesouro.
Tiraram a rolha à garrafa e retiraram o pergaminho de dentro.
Abriram o pergaminho. Era realmente um mapa e tinha umas letras escritas.
O mapa tinha o seguinte enigma:


















- Rubi, acho que não é um mapa de um tesouro mas alguém a pedir ajuda e deve estar preso numa ilha.
- Acho que sei quais são as ilhas! São as ilhas que ficam para além do vulcão.
- Como os poderemos salvar? – Pergunta Pérola, muito preocupada.
- Pérola, ao largo da praia há sempre um barco de pescadores. Eles poderão salvar o náufrago.
- Mas eu não quero que eles me vejam!
Dirigiram-se ao barco que tinha um bote pendurado ao lado do casco.
- Vou roer as cordas do bote sem os pescadores me verem. Depois levarei o barco até à ilha onde está o naufrago. - disse Rubi.
Assim fez. Roeu as cordas, o bote caiu na água e agarrando na ponta, puxou-o em direcção à ilha.
Passaram pela casa do doutor Tentáculo que os ajudou.
Deixaram o bote junto à ilha e afastaram-se para ver o que o náufrago fazia.
- Milagre! - Gritou o náufrago tão alto, que Pérola, Rubi e o doutor Tentáculo conseguiram ouvir.

Viram o náufrago entrar no bote, dando gritos de alegria!

Remou, durante algum tempo, com os remos que estavam no fundo do bote até ao sítio onde estavam os pescadores que, quando o viram, o puxaram para dentro do barco.
Estavam felizes por terem feito uma boa acção. Tinham ajudado o náufrago sem ser necessário mostrarem-se. Tudo fica bem quando acaba bem! - Estou tão contente, que desta vez irei brincar convosco para o jardim do Coral Azul. – Disse o doutor Tentáculo.










Um grande xi-coração

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