Os avós surpreenderam-nos com o lindo quadro feito por eles e que estava exposto numa das paredes da sala. Digam lá se não têm jeitinho? Está lindo!
Depois de eu contar a minha história (que adoraram) foi a vez da avó Maria Rosa vir ao "palco".
Pasmem: para vir apresentar o poema que fez! Apesar de não saber ler nem escrever, ditou o poema que alguém do Lar passou para o papel.E eu tive o prazer de o declamar. Podem crer que isso me deu uma enorme satisfação. Mais uma vez se comprova que há muita sabedoria no velho ditado que diz: "velhos são os trapos"!
Para recordação deste dia as crianças deixaram impressas as suas mãos num placard, que ficou muito colorido.
Cantámos todos umas canções infantis e para terminar cantámos os Parabéns aos Avós acompanhado com muitas palmas.
Particularmente vou fazer também uma homenagem a uma avó que já não está entre nós.
LACUNA
Fazes-me falta
Quando em dias
De tristeza
Penso em ti;
Quando a solidão é pesada,
Quando a vida
Não é nada.
Fazes-me falta
Quando o sonho
Começa a ser impossível,
Quando cada minuto
É um gume
Que me corta
E desilude.
Faz-me falta
A tua calma e confiança,
A tua voz que minava
Esta revolta entranhada...
Hoje, resta-me recordar
Pois nem ervas daninhas nascem
Nessa pedra tumular!
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